sexta-feira, 17 de maio de 2013

O PRINCÍPIO DAS COISAS

     A princípio, tenho que falar que discordo da ideia de que tudo que começar errado vai terminar dando errado. Isto é absolutamente inverídico. Acreditar que isso seja realmente uma lei, trata-se de uma lógica impensável. 
     Ao tentar fazer a descrição do Blog, não obtive sucesso, fui limitado ao máximo de 500 caracteres, absurdo. Frustrei-me, e essa primeira postagem é o resultado disso. Espero reverter o insucesso de não ter conseguido fazer a descrição da forma que queria com o lampejo do êxito da primeira postagem deste blog, ainda incipiente
     Iniciei este blog para tratar não das lamúrias da sociedade em todos seus aspectos, nem muito menos para comover forçosamente os leitores casuais, dei o ponta pé inicial para flertar com as coisas que são movidas pela força centrífuga, ou seja, as que estão ao redor e não no centro das atenções.
     Passemos, então, ao que realmente deveria ser colocado na descrição:

      Percepção



    Notar quando não é preciso criar opinião ou se pronunciar
assoberbadamente.

    Ter em mente o que poucas pessoas ao redor se permitem ter.

    Vivenciar um desvio de atenção automático para o que é próprio do íntimo de cada ser.

    E se cada um de nós víssemos as coisas dessa maneira? o mundo seria mundo? acredito piamente que seria, apesar de ser um mundo hipoteticamente mais difícil. Uma percepção una é inconcebível e, por conseguinte, não ter oposto faria-nos sermos iguais.     

    Nada disso é percepção, tampouco uma percepção apurada. Trata-se de uma erudição do sentir. Não falo de uma empatia calibrada, mas sim do viço do olhar que vislumbra inebriado as pessoas ovacionarem os recém-casados se beijando, e não eles trocando afeto.

    Não, não é um desfoco. É o subúrbio das situações periclitantes ou frívolas. Ora pedinte, é para a margem de quaisquer situações que lhes convido, peço-lhes que se permitam adentrar na humanidade de cada dia.


                                        
      

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