Ao tentar fazer a descrição do Blog, não obtive sucesso, fui limitado ao máximo de 500 caracteres, absurdo. Frustrei-me, e essa primeira postagem é o resultado disso. Espero reverter o insucesso de não ter conseguido fazer a descrição da forma que queria com o lampejo do êxito da primeira postagem deste blog, ainda incipiente.
Iniciei este blog para tratar não das lamúrias da sociedade em todos seus aspectos, nem muito menos para comover forçosamente os leitores casuais, dei o ponta pé inicial para flertar com as coisas que são movidas pela força centrífuga, ou seja, as que estão ao redor e não no centro das atenções.
Passemos, então, ao que realmente deveria ser colocado na descrição:
Percepção
Notar quando não é preciso criar opinião ou
se pronunciar
assoberbadamente.
Ter em mente o que poucas pessoas ao redor
se permitem ter.
Vivenciar um desvio de atenção automático
para o que é próprio do íntimo de cada ser.
E se cada um de nós víssemos as coisas dessa
maneira? o mundo seria mundo? acredito piamente que seria, apesar de ser um
mundo hipoteticamente mais difícil. Uma percepção una é inconcebível e, por
conseguinte, não ter oposto faria-nos sermos iguais.
Nada disso é percepção, tampouco uma
percepção apurada. Trata-se de uma erudição do sentir. Não falo de uma empatia
calibrada, mas sim do viço do olhar que vislumbra inebriado as pessoas
ovacionarem os recém-casados se beijando, e não eles trocando afeto.
Não, não é um desfoco. É o subúrbio das
situações periclitantes ou frívolas. Ora pedinte, é para a margem de quaisquer
situações que lhes convido, peço-lhes que se permitam adentrar na humanidade de
cada dia.
ahazooou :) tu escreve muito bem milton!
ResponderExcluirParabéns pela ideia do blog e sucesso!!
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